Hoje eu resolvi falar sobre a diferença entre alergia e intolerâncias alimentares, acho que o assunto é bem discutido na área e muitas pessoas ainda não sabem a diferença entre esses dois fatores. Fiz esta postagem de acordo com o meu artigo cientifico que para quem ainda não sabe, foi sobre este assunto. Então vamos lá!
Com o aumento da má alimentação diária de crianças e com fatores de hereditariedade, o crescimento das alergias e das intolerâncias teve um aumento significativo nos últimos 20 anos. O aleitamento materno promove crescimento e nutrição adequada, proteção contra doenças e infecções, além de favorecer o vínculo entre mãe e filho. As crianças que são vítimas do desmame precoce, são as que possuem maiores chances de desenvolverem a alergia ou intolerância alimentar ainda na infância por serem expostas a alguns alimentos mais cedo sem que o seu organismo esteja totalmente preparado, podendo esses alimentos serem alérgenos ou não.
Alergia alimentar x Intolerância
Alergia alimentar: é quando o sistema imunológico da criança não reconhece a proteína do alimento (no caso da alimentação), e produz uma resposta imunológica contra a mesma. É como se fosse contra algum determinado vírus ou bactéria, os anticorpos reagem contra essa proteína desenvolvendo vários sintomas, podendo eles ser apenas sintomas leves (como um vermelhidão na pele) ou outros mais graves (como um edema, coceira, inchaço nas áreas dos olhos e bocas...).
Entre os alimentos mais envolvidos na alergia encontramos: ovos, peixes, farinha de trigo, leite de vaca, soja, crustáceos e amendoim.
Atualmente, o controle da exposição à alérgenos alimentares é a única forma de tratar e prevenir a alergia. Quando a mesma é identificada, o tratamento é feito em cima dos sintomas. O principal é evitar o alimento que contém a proteína que causa alergia, e no caso dos industrializados, o ideal é verificar todos os componentes do alimento no rótulo. A partir dos dois anos iniciais, o alimento deve ser introduzido novamente e os sintomas devem ser vistos de perto ao longo do tempo. Se não houver complicações, o alimento estará liberado, caso contrário a dieta permanece. E nos casos de reações (sintomas) mais graves, o alimento não deve ser reintroduzido.
Intolerância alimentar: neste caso, organismo é incapaz de metabolizar o alimento, seja pela falta ou deficiência de algumas enzimas que digerem nossa comida. A intolerância pode ser congênita ou adquirida.
Um exemplo mais comum que eu poderia citar é o da intolerância a lactose (lactose é o açúcar presente no leite). Onde o organismo em si não possui a enzima que é capaz de quebrar a lactose causando reações de muito desconforto.
Apesar de requerer uma monitoração adequada exigindo muito da atenção dos pais, os sintomas podem surgir horas ou dias após a ingestão do alimento. Quanto maior for a ingestão do determinado alimento, mais fortes serão os sintomas como dor abdominal, diarréia (o mais comum), vômitos e gases.
Atualmente, a ciência médica não pode curar as alergias alimentares. Por isso, a leitura cuidadosa do rótulo e a proibição dos alimentos alérgenos podem ajudar a prevenir, se não todas as alergias alimentares, ao menos uma grande parte delas. É necessário que as pessoas e principalmente os pais de crianças que possuem o problema, tenham um amplo conhecimento sobre o assunto, para que seja tomado o cuidado especifico e se possível fazer o tratamento para que a alergia ou intolerância não possa progredir e não chegue a fase adulta.
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